segunda-feira, 23 de março de 2015

Bastidores São Paulo 3 x 0 Marília

No Morumbi, o São Paulo chegou à quarta vitória consecutiva contra o Marília. Ewandro marcou um gol e Alan Kardec fez os outros 2 no triunfo por 3 x 0.
A sequência de vitórias até agora foi em cima do São Bento, do San Lorenzo, da Ponte Preta e do Marília.

Dá-lhe, Dá-lhe TRICOLOR!!!

Vamos ver como foram os bastidores:




domingo, 22 de março de 2015

MEU PAI JOGOU NA MÁQUINA TRICOLOR!!!

Você já imaginou jogar no SPFC? Meu pai já teve essa experiência!

Meu nome é Patrícia, sou jornalista e namorada do Gustavo, e juntos fizemos esse blog pra dividir com a torcida tricolor tudo que fazemos pelo nosso clube do coração. Meu pai é esse da foto. Ele se chama Charles, também é jornalista. Em 81, quando eu nem havia nascido, ele era repórter da Placar e fez uma matéria exclusiva na qual ele foi o ÚNICO JORNALISTA a jogar um jogo oficial pelo time de coração: o SPFC. Ele conta a emoção que é passar por isso. E eu me emociono toda a vez que leio. Vale a pena:

Dezembro de 1981: O São Paulo bicampeão estadual enfrenta a Seleção Paulista em um amistoso no Morumbi. Com um repórter de PLACAR em campo!



O coração disparou no momento em que o São Paulo entrou em campo. Da esquerda para a direita estão Serginho, Tatu, Charles e Mário Sérgio

Morumbi, 6 de dezembro de 1981. Daqui a pouco, neste amistoso entre São Paulo e Seleção Paulista, vou realizar o sonho de todo torcedor: jogar entre os profissionais do time do meu coração, numa partida de verdade. Está 3 x 1 e, se continuar assim, ficará mais fácil para o Formiga (técnico campeão paulista pelo São Paulo, em 1981) me colocar em campo.

Mas, logo no começo do segundo tempo, Careca (centroavante que em 1983 iria para o São Paulo, mas que, naquele dia, como jogador do Guarani, defendia a Seleção Paulista) diminuiu a vantagem do São Paulo e o jogo foi ficando difícil. O tempo passava e Formiga ia fazendo alterações na equipe, sem mostrar qualquer intenção de me chamar para o aquecimento. Como ele havia me prometido, eu aguardava - um pouco nervoso - a minha chamada. Quando a Seleção Paulista virou o jogo para 4 x 3, só restavam eu e ele no banco. Resolvi pedir para entrar, e ele me mandou substituir o Éverton.

Naquelas condições, por entrar com o time perdendo e com apenas dois minutos para o final, não senti nenhuma responsabilidade. Na minha cabeça estava apenas uma obrigação: a de, pelo menos, tocar na bola. Para minha sorte, a Seleção tocava a bola à espera do apito de Dulcídio (Dulcídio Wanderley Boschillia, árbitro paulista nas décadas de 70 e 80), quando dividi a bola com o médio-volante Éderson, levei vantagem e armei um contra-ataque com o Tatu (atacante revelado pelo São Paulo, que depois virou ídolo no show-ball americano), que sofreu falta. Logo depois o juiz encerrava a partida, e ao mesmo tempo, acabava com a tensão que me acompanhou durante toda a semana.

Não tinha sido fácil aceitar a missão que PLACAR me dera na segunda-feira anterior. Fazer uma reportagem sobre o que sentia um jogador de peladas, que sempre sonhou ser profissional, ao jogar ao lado de seus ídolos. Aceitei - e comecei a sentir a responsabilidade do jogo mais importante de tantos quantos eu já havia participado.

A responsabilidade da partida foi pesando logo ao primeiro contato com a diretoria do São Paulo, que já acertara com a revista a minha participação no jogo. Num contato telefônico com o diretor Fernando Casal de Rey, este me informava que a Federação Paulista podia não aceitar a idéia porque eu não era jogador profisional (não tinha registro). Se isso não bastasse, além de o Formiga poder impugnar a minha entrada, os próprios jogadores poderiam me culpar por um eventual resultado negativo da equipe, o que representaria a perda do bicho.

Na sexta-feira cedo fui me apresentar ao técnico Formiga, por intermédio do diretor Casal de Rey. E realmente ele só confirmou a minha presença depois de um pedido especial do diretor Jaime Franco, que havia acertado a reportagem com PLACAR e aproveitaria para fazer uma homenagem à imprensa através da minha participação no jogo.

- Você é muito corajoso para entrar num jogo desse - foi o que ouvi do Formiga quando ele falou comigo pela primeira vez. - Só quero ver no que vai dar...

A reunião dos jogadores no clube foi feita somente domingo, às 10h30, quando cheguei a procurar o Formiga. Confesso que esperava uma recepção mais cordial por parte dele. Senti, porém, que ele não estava nada satisfeito com a idéia de me ver atuando em seu time. Ele apenas me disse para ficar por lá. Os jogadores, que não me conheciam, nem faziam idéia da minha presença ao lado deles e jamais podiam imaginar que ali estava um novo companheiro para o jogo-festa.

Já no vestiário, na hora de pegar o uniforme, Formiga pediu que eu esperasse o Jaime Franco para resolver um problema: o representante da Federação não permitiria minha presença. Os jogadores já faziam aquecimento e, logo depois, todos que estavam no vestiário rezaram pedindo proteção. Até aquela hora eu estava de roupa normal, quando Jaime Franco pediu para que eu me trocasse rapidamente. O roupeiro ficou inconformado.

- Eu não estou entendendo mais nada nesse clube - desabafou, mas me deu a camisa 18, igual à do juvenil Flavinho.

Um pouco antes de entrar em campo, o gelo finalmente foi quebrado, quando o Getúlio me perguntou o que eu estava fazendo ali, de uniforme. Ele aceitou muito bem a idéia da reportagem e ainda deu uma força - e o mesmo foi acontecendo com os outros jogadores.


A ansiedade momentos antes de entrar em campo. Charles no vestiário ao lado de Mário Sérgio

Entrei de cabeça baixa, assustado, e não olhei para os lados. Fui até o meio de campo com o time e lembro que peguei a mão do Mário Sérgio para a saudação ao público. Só quando olhei para trás é que percebi que os reservas não haviam entrado em campo junto com os titulares e que a platéia era pequena. Fiquei sem jeito e tratei de sair do lado dos cobras de fininho. Quando afinal o jogo se iniciou, fiquei sossegado no banco, certo de que entraria pelo menos nos 15 minutos finais, desde que o São Paulo estivesse vencendo com facilidade. Bem, aos 42 minutos do segundo tempo não agüentei mais e, criando coragem, pedi ao Formiga para entrar. E - aleluia! - ele deixou. Ao chegar à mesa do representante, informei que substituiria o número 10, Éverton.



Charles entre Nei (12), Jorge Mendonça (enconberto) e Luís Pereira (ao fundo). O jornalista garante ter armado um contra-ataque que terminou com falta em Tatu

- Mas o 18 já entrou - descobriu o representante, vendo o número às minhas costas.

- Deve ser engano - repliquei. - O 18 sou eu. E olha que vai acabar o jogo...

Entrei! Quando o Dulcídio encerrou a partida, ainda dei uma rápida entrevista para o Fausto Silva, da Rádio Globo (o mesmo que, hoje, apresenta o programa Domingão do Faustão, na Rede Globo).

Fui descendo para os vestiários e levei um susto: estava rodeado por vários torcedores que queriam minha camisa. Essa não! Mas eles me seguravam, tentavam puxá-la e eu fazia de tudo para me livrar. Tive a sensação de que perderia a batalha, já que a porta do vestiário estava meio fechada. Mas acabei por chegar são e salvo. Tomei banho, troquei de roupa e guardei na bolsa a camisa e a faixa de campeão.


Na concentração, horas antes do jogo, Charles (à direita) almoça com os jogadores do São Paulo. No destaque, Getúlio (no centro) e Renato (à esquerda)

Ao voltar para casa, pelas ruas já desertas que partem do Morumbi, cheguei a uma conclusão que só uma experiência tão intensa poderia me dar: é muito melhor pagar ingresso e ficar na arquibancada. Não é fácil ser jogador de futebol.

Entra em campo o nosso repórter

Era um velho sonho da redação de PLACAR: um repórter descrevendo a sensação de entrar em campo por um grande time. A chance veio em 1981, num timaço: a Máquina Tricolor bicampeã paulista, que tinha dez jogadores de nível de Seleção (só Almir, volante, nunca havia sido convocado). Graças a um acordo entre o diretor são-paulino Jaime Franco e PLACAR, o repórter Charles Marzanasco jogou os últimos dois minutos do amistoso de entrega das faixas contra a Seleção Paulista. A princípio, a reportagem seria feita por Guilherme Cunha Pinto (já falecido), bom de bola e de jornalismo, que pediu para ser substituído: não conseguiria entrar em campo com a camisa de seu time do coração. Marzanasco, hoje diretor de redação da revista Audi, foi então escolhido, por seu talento com os pés e as mãos.

sexta-feira, 20 de março de 2015

Quem vestiu essa camisa?

Além de torcedores, o Casal SPFC coleciona camisas do SPFC. Essa que temos enquadrada com a faixa é uma relíquia do Bi-campeonato Paulista de 80/81 e tem uma história muito boa que nós vamos contar no próximo domingo. Vocês nem imaginam quem vestiu esse manto! Fiquem ligados! 


Dá-lhe, Dá-lhe TRICOLOR!!!




segunda-feira, 16 de março de 2015

Vocês também poupariam???


Torcida Soberana, queríamos a opinião de vocês. Ontem, o Muricy escalou o time inteirinho reserva para a partida contra a Ponte Preta. Ok! Mas o que vcs acharam? O time titular não está jogando bem, está sem entrosamento e ao invés deles jogarem como um treino, ninguém entra em campo. Vocês também acham que pelo menos alguns jogadores deveriam ter entrado na partida??? O pensamento é como se todos eles estivessem voando em todas as partidas! Mas vamos acreditar que isso aconteça no próximo jogo que será decisivo para nós!!! É QUARTA-FEIRA! Que Deus ilumine nosso SPFC!!!

Dá-lhe, Dá-lhe TRICOLOR!!!

Foto: site oficial do São Paulo / www.saopaulofc.net

segunda-feira, 9 de março de 2015

SOUZA x VALOR DOS INGRESSOS!

No clássico, o Morumbi registrou público total de 18.720 pessoas, incluindo o setor visitante. VERGONHA!!! Mas e o valor dos ingressos #diretoriatricolor??? R$ 60,00 arquibancada???

Após a derrota, Souza soltou o verbo:

"Espero que a torcida também compareça. Eles cobram, cobram, cobram, e na hora de comparecer, não comparecem"

Depois se desculpou com a torcida e colocou a responsabilidade no elenco:

"Precisamos de vitória e trabalho. No vestiário, falei com o pessoal que temos de mudar a nossa postura no treinamento. Precisamos treinar com um ritmo." – disse o volante.

Vamos repensar esses valores, diretoria do SÃO PAULO!